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Mostrando postagens de outubro 7, 2012

PESSOAS INTELIGENTES

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[Arnaldo Jabor]  Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.  Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas  Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2.000 REIS.  Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.    Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.    'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda'.    *** Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.    A primeira:   Quem parece idiota, nem sempre é.  A segunda:    Quais eram os verdadeiros idiotas da história?  A terceira:    Se você for ganan

UM VELHO PINHEIRO

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Um dia, diante de uma velha árvore torta, um pinheiro todo vergado pelo tempo, o sábio da aldeia ofereceu a sua própria casa para aquele discípulo que 'conseguisse ver o pinheiro na posição correta'. Todos se aproximaram e ficaram pensando na possibilidade de ganhar a casa e o prestígio, mas como seria 'enxergar o pinheiro na posição correta'? O mesmo era tão torto que a pessoa candidata ao prêmio teria que ser no mínimo contorcionista. Ninguém ganhou o prêmio e o velho sábio explicou ao povo ansioso, que ver aquela árvore em sua posição correta era  vê-la como uma árvore torta . Só isso! Nós temos em nós, esse jeito, essa mania de querer 'consertar as coisas, as pessoas e tudo mais' conforme nossa visão pessoal. Quando olhamos para uma árvore torta é extremamente importante exergá-la como árvore torta, sem querer endireitá-la, pois é assim que ela é. Se você tentar 'endireitar' a velha árvore torta, ela vai rachar e morrer... por iss

Leite bovino: uma controvérsia ética

A maioria dos descendentes de caucasianos (finlandeses, noruegueses, suecos, suíços e austríacos), e ainda assim, nem todos, em torno de 75%, mantêm a lactase após o desmame. Os demais povos, com genética indígena, asiática, árabe, judaica, afro, para citar apenas os grupos que constituem a maioria da população humana ao redor do planeta, têm a produção da lactase cessada completamente ou diminuída significativamente após a primeira dentição, num percentual inversamente proporcional ao dos caucasianos, quer dizer, de cada 100 pessoas, pode chegar a 75 o número das que ingerem leite sem conseguir digeri-lo direito. E fazem isso a vida toda, sem que nenhum médico as alerte para isso, porque eles também não estudaram essa questão na faculdade. Seria maldoso pensar que eles sabem mas escondem dos pacientes a verdade.   Esses dados estão fartamente tratados na literatura médica e científica, desde 1976! Só que os brasileiros não sabem, porque está tudo em inglês. Pode ser que uma pess