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Mostrando postagens de dezembro 11, 2011

NOME DAS COISAS

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Por Mário Prata Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou: - Luminária? Eu olhei em volta, tinha uma porção de abajur. - Não, abajur mesmo, eu disse. - De teto? Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua. Ou eu estava muito velho ou ela estava muito nova. - No meu tempo - e isso faz pouco tempo - o abajur a gente punha no criado-mudo, na mesinha da sala. E lá em cima era lustre. - Lustre? Descobri que agora é tudo luminária. Passou por spot, virou luminária. Pra mim isso é pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem , e passe (no futebol) chamar-se agora assistência . Quem são os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas coisas? Mudar o nome das coisas? Por que eles não mudam o próprio nome? A mocinha-da-luminária, por exemplo, se chamava Mariclair e. Desconfio até que já tivesse mudado de nome. Pra que mudar o nome das coisas? Eu moro numa rua que se chama Rodovia Tertuliano de Brito Xavier. Sabe como se chamava

VERANEIO NO RIO GRANDE DO SUL

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Por Paulo Wainberg                                                      Estamos no verão em pleno veraneio, como chamamos aqui no Sul. Não sei se vocês, de outros Estados, sabem, mas temos o mais fantástico litoral do País: de Torres ao Chuí, uma linha reta, sem enseadas, baias, morros, reentrâncias ou recortes. Nada! Apenas uma linha reta, areia de um lado, o mar do outro. Torres, aliás, é um equívoco geográfico, contrário às nossas raízes farroupilhas e devia estar em Santa Catarina. Característica nossa, não gostamos de intermediários. Nosso veraneio consiste em pisar na areia, entrar no mar, sair do mar e pisar na areia. Nada de vistas deslumbrantes, vegetações verdejantes, montanhas e falésias, prainhas paradisíacas e outras frescuras cultivadas aí para cima. O mar gaúcho não é verde, não é azul, não é turquesa. É marrom ! Cor de barro iodado, é excelente para a saúde e para a pele! E nossas ondas são constantes, ne

Propósito de vida: alinhando-se a ele

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por Teresa Cristina Pascotto - crispascotto@hotmail.com Nosso espírito escolhe e determina nosso propósito de vida. Para cumprir esse propósito, escolhe condições favoráveis - tipo físico, personalidade, aspectos negativos de nosso inconsciente, linhagem genética (de nossos ancestrais), família dentro da qual iremos nascer. Verifica quais serão nossas chances e possibilidades de cumprirmos nosso propósito a partir dessas características. Porém, as condições favoráveis para nós, em espírito, não são tão favoráveis para nós enquanto humanos encarnados dentro da dualidade. Mas ele cria possibilidades e condições para que isso ocorra e traz consigo "ferramentas", sabedoria e conhecimentos necessários para esse fim. Mas, ao encarnarmos e vivermos dentro da nossa realidade física, algumas situações e circunstâncias acabam nos fazendo desviar de nosso caminho, por conta de nossos medos e crenças negativas já trazidos de outras vidas, que se manifestam. Quando estes vêm à t

AS CINCO BOLAS

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Discurso de despedida de Brian Dyson (ex-presid ente da Coca-Cola Co.) Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que são lançadas no ar... Essas bolas são: o trabalho , a família , a saúde , os amigos e o espírito . O trabalho é a única bola de borracha. Se cair, bate no chão e *** para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e assim conseguirão o equilíbrio na vida. Como? Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes: cada um de nós é um ser especial. Não fixe seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você tem condições de escolher o que é melhor para si próprio. Dê valor e respeite as coisas mais queridas de seu coração. Apegue-se a elas como à própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cad

A Falsa Idéia do Tamanho do EU

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Por Newton Luiz Finato Se atirássemos uma pedra para o alto e ela tivesse consciência de seu eu é certo que pensaria na sua liberdade ao desafiar a gravidade nos poucos momentos de sua ascensão.   Fomos arremessados na vida e dotados de sentidos e mente e com isso nos sentimos os reis da criação. Afirmamos que nenhum outro ser, além do homem, pode determinar a si mesmo. A pedra, por ser bruta e assim permanecer; os vegetais, por serem limitados na sua mobilidade e os animais, por agirem por extinto, ou seja, por impulsos de sobrevivência. Todos estão pré-determinados.   O homem acha-se senhor de si e da natureza. Quando se expressa é na primeira pessoa um imenso EU precede as suas ações. Menos quando sofre.   Ai se acha vítima, muitas vezes recebe os infortúnios e mazelas como castigo, senão como algo desmerecido.   Pois, seu poder ficou limitado já não pode controlar. Tenho sérias dúvidas se alguma vez pudemos determinar alguma coisa ou realmente fazer valer o que cham

MARCHA DE JUÍZES INSENSATOS

Jornal Correio do Povo Elio Gaspari As guildas e o corporativismo de juízes estão produzindo fatos e números que apequenam o Poder Judiciário. A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon , criticou a "impunidade da magistratura", reclamou da sua blindagem e fez a frase de sua vida: "Sabe que dia eu vou inspecionar São Paulo? No dia em que o sargento Garcia prender o Zorro". (O gorducho Garcia está atrás dele desde 1919.) Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso (ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo), deu-lhe resposta: "Em 40 anos de magistratura, nunca li coisa tão grave. (...) É um atentado ao Estado Democrático de Direito". Menos de um mês depois, o presidente do tribunal paulista pediu à Secretaria de Segurança a criação da figura de um "delegado especial" para cuidar de incidentes que envolvam juízes ou desembargadores. Só para eles. Os cardeais, as costureiras e os contadores continuari

TEMPESTADE EM COPO D'ÁGUA?

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Alunos de Engenharia Civil da UNICAMP - BELO MONTE - O outro lado da questão Vídeo feito por alunos de Engenharia Civil da Unicamp, em resposta ao vídeo do movimento Gota D'Água. Comente, e entre no nosso site para maiores informações! Interessante!!! A quem interessa que o Brasil fique no atual status quo ? Que tenha colapso de energia? Claro que não aos nossos indiozinhos, coitados bois-de-pinha . . . Mas, sim, a quem já está desenvolvido, já detonou com o planeta e quer (e vai tomar conta com Belo-Monte ou não. Alguém duvida???!!!) um local aprazível - como a Amazônia intocada - para fugir das suas catástrofes? Ah ah ah ah ah . . .. façam-me rir . . . Quá...quá...quá... Ora...ora...ora...ninguém é besta!!! Prezados Senhoras e Senhores! Em primeiro lugar não quero defender governos, nem interesses economicos e nem campanhas interesseiras ou não, somente quero saber a verdade!!!!!!! Eu não sou de acreditar em campanhas sem olhar os detalhes envolvidos. Entã

ROMÁRIO BOTA A BOCA NO TROMBONE!

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Parte de entrevista do ROMÁRIO ao jornalista Cosme Rímoli - TV Record. - Você foi recebido com preconceito em Brasília? - Olha, vou ser claro para quem ler entender como as coisas são. Há o burro, aquele que não entende o que acontece ao redor. E há o ignorante, que não teve tempo de aprender. Não houve preconceito comigo porque não sou nem uma coisa nem outra. Mesmo tendo a rotina de um grande jogador que fui, nunca deixei de me informar, estudar. Vim de uma família muito humilde. Nasci na favela. Meu pai, que está no céu, e minha mãe ralaram para me dar além de comida, educação. Consciência das coisas... Não só joguei futebol. Frequentei dois anos de faculdade de Educação Física. E dois de moda. Sim, moda. Sempre gostei de roupa, de me vestir bem. Queria entender como as roupas eram feitas. Mas isso é o de menos. O que importa é que esta sede de conhecimento me deu preparo para ser uma pessoa consciente... Preparada para a vida. E insisto em uma tese em Brasília, com os

DECLARO-ME VIVO

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Chamalú (Índio Quéchua) Saboreio cada momento. Antigamente me preocupava quando os outros falavam mal de mim. Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava. Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém sempre me difamava. Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário! Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou. A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais. Sou guerreiro: a minha espada é o amor, o meu escudo é o humor, o meu espaço é a coerência, o meu texto é a liberdade. Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi o bom senso comum. Prefiro a imaginação dos índios, que tem embutida a inocência. É possível que tenhamos que ser apenas humanos. Sem Amor nada tem sentido, sem Amor estamos perdidos, sem Amor corremos de novo o risco de estarmos caminhando de costas para a luz. Por esta razão é muito importante que apenas o Amor inspire as nossas ações. A