APOCALIPSE EM 3 ATOS


PRIMEIRO ATO -  Os Verdadeiros Donos do PoderPor Stephen Kanitz

Uma imagem de Stanley Kubrick, retrata a alta burguesia inglesa do século 19. 
Abaixo dela.

Talvez quem fosse de fato a classe dominante na época, fosse o segundo escalão, os contadores, os administradores de propriedades, os caixas, os puxa sacos e assim por diante. 
Eram eles que contratavam os primos, os sobrinhos, os filhos, recebiam comissões sobre todas as compras, superfaturavam. 

Esse segundo escalão distribuía a renda dos ricos para si
Agora vejam esta foto, e digam se vocês vêem alguma semelhança.



Mas, quem são todas estas "personalidades" em volta? Quem os chamou para subir ao palco? Nem deputados e senadores constituintes são. Alguém sabe quais artigos da Constituição eles escreveram?
Ai estão os verdadeiros donos do poder, o segundo escalão, aqueles que davam documentos para a "alta burguesia" assinar, que despachavam, que sabiam os meandros do poder, sem os quais Brasília não funcionaria. 

(Clique aqui para ler a íntegra do primeiro ato)

SEGUNDO ATO –  A mega quadrilha -  Por Humberto de Luna Freire Filho


 A República Federativa do Brasil, constitucionalmente, deveria ter os três poderes independentes. O Poder Executivo, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. Todos responsáveis pelo desempenho, manutenção e defesa de uma democracia representativa. Porém o que hoje temos nessa republiqueta bananal é nada mais, nada menos, que um poder Executivo extremamente corrupto, inconstitucionalmente tocado por um presidente de fato que faz do presidente de direito seu porta voz e pau mandado.
Dom Vito Corleone e Al Capone, se vivos, sentiriam inveja de tamanho poder e organização.

Parece-me que uma solução só virá com muita bala, ou nos tornaremos escravos nas mãos desses bandidos que infelizmente estão se tornando, sem exagero, na maior organização criminosa já surgida na face da terra.
(Clique aqui para ler a integra do segundo ato)

 TERCEIRO ATO - justiça brasileira não passa ao cidadão comum a imagem de imparcialidade - Por Wálter Fanganiello Maierovitch

 No Brasil, temos uma Justiça morrente. E, em 2012, ela não vai mudar, infelizmente.
Juízes parecem não ficar incomodados nem mesmo quando estão envolvidos em situações em que há conflitos de interesse, Dolce vita. Parte das despesas de viagem de rofolli à Ilha de Capri foi bancada por advogado que tem ações no tribunal.

Dantas conseguiu do STJ uma decisão em que o acessório foi mais importante do que o principal Suspeitas. Provas contra Sarney foram ignoradas pelos magistrados, incomodados com a atuação de Eliana Calmon Além de atrasar soluções de conflitos, Justiça tem modelo ideal para manter impunes poderosos.
Causa própria. Anteprojeto de Peluzo eleva salários da Magistratura com reajustes automáticos.

O ano de 2011 só surpreendeu aos que ainda acham que Têmis, a deusa da Justiça, é cega. Nos escritos mitológicos, frise-se, Têmis nunca foi apresentada como cega. Foi na Alemanha que os operadores do Direito, para dar ênfase à imparcialidade, começaram a descrevê-la como portadora de uma venda nos olhos. Mas aqui ela enxerga bem quando lhe convém.

 (Clique aqui para ler a íntegra do terceiro ato)


Em meio a todos esses deploráveis episódios que sobressaem diariamente nas manchetes e nos jornais televisivos, que referem à corrupção, o descrédito das instituições e a criminalidade em geral queremos acreditar que tudo muda.

 Que não é o fim, apenas um sonho surrealista e muito se fará de bom, como: a valorização da educação, a eliminação da miséria e das injustiças sociais.

 Educação e justiça como foco para os homens de boa vontade permitirão um Brasil melhor.  É o que teremos a partir de 2012.  Que assim seja.

 Fontes:

http://ex-vermelho1.blogspot.com/2011/12/mega-quadrilha-humberto-de-luna-freire.html
http://www.sindjus.com.br/u/web/suste4/site/fotos/arquivos/carta(2).pdf

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