A REFLEXÃO QUE CONDUZ AO AUTOCONHECIMENTO
Autor: Nelson Tanuma
O conhecimento acerca de nosso potencial e de nossas limitações são fundamentais, é preciso saber onde você está, para poder descobrir como se faz para chegar onde você quer, e, nesse processo de crescimento você precisará manter o seu equilíbrio interior para saber como agir de maneira correta diante de diferentes situações e pessoas.
O autoconhecimento lhe permitirá ter uma percepção mais ampla acerca dos próprios valores e da forma como você interage com as pessoas, portanto, ao reconhecer suas forças e aceitar suas fraquezas você estará à caminho do seu crescimento, e isso dará trará maior autocontrole e satisfação interior.
A fascinante jornada chamada busca interior lhe proporcionará a autoconfiança, que pode der traduzida na expectativa, consciência e fé na sua própria capacidade de realização, e nos poderes do seu subconsciente, também chamadas de inconsciente.
O inconsciente ou subconsciente é a camada mais profunda da mente humana; é como se fosse a parte oculta do enorme bloco de gelo que flutua nas águas geladas das regiões polares chamado iceberg, o inconsciente pode ser representado pela parte que fica abaixo da linha da água; é a menos usada e a mais poderosa. Cuidado, pois um iceberg foi responsável pelo naufrágio do transatlântico Titanic, que, até então, era considerado insubmergível pelos seus criadores e especialistas da época.
Tudo que fazemos de forma automática pela força do hábito é comandado pela mente subconsciente. É como dirigir um automóvel enquanto se pensa na vida.
Mahatma Ghandi já nos alertava sobre o fato de que nossos pensamentos geram ações, que praticadas de forma reiterada criam o hábito, que forma e consolida o nosso caráter, e ao final, determina qual será o nosso destino.
Hoje, mais do que nunca, percebemos a importância que a sinceridade e os valores e princípios morais têm em nossas vidas e no desdobramento de nosso destino. O dramaturgo William Shakespeare que se imortalizou com importantes obras como “Romeu e Julieta” e “Hamlet”, disse certa vez: “Para teu próprio proveito, sê verdadeiro”.
O grande líder pacifista Mahatma Ghandi, responsável pelo movimento que libertou a Índia do domínio inglês com o uso da estratégia da não violência, deixou a lição de que somos nós os agentes da mudança que desejamos ver no mundo, pois tudo parte de nós e a nós retorna. Ghandi pensava e agia em conformidade com a lei mental e transpessoal da causa e efeito, onde a sabedoria e equilíbrio aplicados na interação humana produzem resultados positivos e pacificadores. A figura íntegra e as atitudes de Ghandi geravam forte empatia em seus adversários, provocando insights capazes de provocar mudança imediata na forma de pensar e agir.
Ao tornar-se agente da mudança, você passa a se envolver, a se emocionar e orgulhar-se de suas escolhas, e tudo isso faz nascer a vontade de ajudar as pessoas a se desenvolverem, e assim você dá início ao processo de aprendizagem contínuo e gratificante.
A única coisa que podemos dar a outrem sem perdas é o conhecimento. O conhecimento tem efeito multiplicador de benefícios, a troca de conhecimentos é uma verdadeira negociação ganha-ganha em que ambas as partes saem vitoriosas e satisfeitas, gerando o chamado círculo virtuoso.
A expansão da consciência humana, no sentido transcendental do cosmos tem o seu start no autoconhecimento.
Distribua conhecimento, divida seu conhecimento. No ato de aprender e ensinar se encontra o segredo do desenvolvimento humano.
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