Simo Häyhä o Exército de um homem só
Por Wagner Brenner
Enviado por e-mail pelo Professo Padilla Lui Roberto Nuñesos Padilla
Um post modelo para a
categoria de comportamento.
Simo
Häyhä era um pacato fazendeiro e vivia lá na gelada Finlândia, sossegado em
seu canto.Até que um belo dia, em 1939, a União Soviética resolveu invandir seu
país.Inconformado, resolveu fazer alguma coisa por conta própria.As invasões aconteciam
pela floresta. Então pegou seu velho rifle, enfiou um monte de comida enlatada
na mochila e se plantou sozinho no alto de uma árvore, onde passava seus dias
dando pipoco em russo.Sem exército e encarando uma friaca que variava entre 20
e 40 graus negativos.Ninguém esperava um ataque naquelas condições. Mas
começaram a aparecer, do nada, uns furinhos no meio da testa dos
soldados, que iam caindo um por um.A história se espalhou rapidamente e quando
descobriram que aquela chacina era obra de um único atirador, o terror se
instalou na tropa.Chamavam o cara de “morte branca”, por causa da camuflagem.
Missões inteiras eram montadas. Forças tarefa eram enviadas para o meio das
árvores, mas ninguém voltava. Häyhä matava pelotões inteiros.Derrubava um por um.Tipo
patinho de tiro ao alvo no parquinho de diversões. Péi! Caiu. Péi! Caiu. Péi!
Caiu.Você consegue enxergar o Häyhä nessa foto? Pois é.
Depois tentaram de
longe, usando contra-snipers. Foram todos mortos. Ninguém conseguia pegá-lo.
Usava técnicas aprendidas na prática para ficar invisível, como miras comuns
sem lentes para não refletir o sol, neve na boca para não expor sua
respiração, apertava a neve a sua frente para que os tiros não “soprassem”,
etc.A contabilidade de Simo Häyhä depois de 100 dias enfiado na floresta
comendo sardinha enlatada, era a seguinte:• 542 mortos com o rifle• mais uns
150 mortos com sua SMGOficialmente foram 705 mortes creditadas a ele, só nesse
periodo.Nessa altura não havia mais ninguém para enfrentar Simo Häyhä. Com o
placar marcando 700 x 0, ninguém mais tinha coragem de fazer nada. Era
simplesmete, suicídio.Aquilo foi indignação e vergonha demais para o exército Russo,
que resolveu… bombardear a área. Para matar um único soldado inimigo! Mas mesmo
embaixo de uma chuva de bombas e ferido, Häyhä conseguiu escapar.Até que no dia
6 de março de 1940, já cansado, Häyhä foi finalmente atingido por uma bala
explosiva que arrancou metade do seu rosto.Era o fim do “morte branca”.Mas… só
por uma semana.Porque em 13 de março de 1940, exatamente no dia em que a guerra
acabou, Simo Häyhä recobrou sua consciência.
Foram anos até conseguir
se recuperar, mas sua mandíbula foi refeita e Häyhä acabou voltando a sua vida
pacata, como um grande caçador de Alces e criador de cães.Em 1998, em uma
entrevista, perguntaram como ele conseguiu se tornar um atirador tão
extraordinário. Respondeu com uma palavra: “Praticando”.Quando perguntado se
havia algum arrependimento por ter matado tantas pessoas, respondeu: “fiz o que precisava ser feito, da
melhor maneira possível”. Preciso também com as
palavras.Simo Häyhä é considerado o maior e mais eficiente franco-atirador de
todos os tempos. Passou seus últimos anos morando numa pequena vila. Claro, bem
na fronteira com a Rússia.
Enviado por e-mail pelo Professo Padilla Lui Roberto Nuñesos Padilla
Bah!É...autodefesa, se ele não fizesse isso, poderia estar morto desde os primeiros dias da invasão da União soviética. Me pergunto como este senhor se sente ao lembrar das mortes, ter de matar pra manter-se vivo é surreal...
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