Mais vozes exigem transparência do Judiciário
Cada vez
mais vozes somam entre aquelas que exigem mais transparência do poder
Judiciário. As ações do STF e das associações de magistrados tentando impedir
que o CNJ investigue os malfeitos de alguns juízes, tem criado um clima de
revolta e fortalecido os setores da sociedade que, ao contrário, desejam um
Judiciário mais aberto e ético.
No RS, até
mesmo a Ajuris, que representa os juízes, em artigo publicado na imprensa e no
site da entidade, defendeu que a polêmica envolvendo o Judiciário serviu para
aumentar imagem de descrédito do Poder.
Em boa hora
alguns juízes reconhecem o “corporativismo reducionista” de setores da
magistratura. Um corporativismo que muitas vezes se esquece inclusive, de
perceber que a força do Judiciário depende, e muito, dos seus servidores.
Mas para
além das questões internas, demonstra que muito lentamente, algumas entidades
representativas dos magistrados começam a entender que há vida para além da
toga.
Para o
Sindjus/RS, em boa hora a Ministra Eliana Calmon, muito mais do que “ferir
ainstitucionalidade do Poder Judiciário”, tem desmistificado o pressuposto de
que, quem julga, não pode ser julgado ou estaria isento de cometer mal feitos.
O que desgasta o Judiciário, são os seus próprios atos e tentativas de manter
privilégios de uma pequena elite, e que não são mais aceitáveis para a
sociedade.
Tentar calar
o CNJ, com todas as críticas que se possa ter a sua atuação, é manter o
Judiciário como está hoje: um mundo à parte do mundo real.
Ato contra a corrupção no Poder
No dia 31 de
janeiro, a OAB, em conjunto com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil) e outras entidades, promovem um ato em defesa das atribuições do CNJ
(Conselho Nacional de Justiça), para julgar questões ético-disciplinares
envolvendo magistrados. A manifestação ocorrerá em Brasília. Segundo as
entidades organizados da atividade, o CNJ é fundamental para dar transparência
à Justiça que, entre todos os poderes, ainda é o mais fechado. A ideia é levar
para além dos tribunais a discussão sobre privilégios e desvios da
magistratura.
Assessoria
de Comunicação
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