O FACEBOOK NÃO TEM DIAS TRISTES
Talvez
seja uma convenção social, talvez seja pela ânsia de aceitação. Mas, causa
estranheza o porquê de sermos tão felizes nas redes sociais. Todos sorriem em
suas vitrines virtuais, congratulam-se e parabenizam-se no “melhor dos mundos” –
e Voltaire merece citação, por metaforicamente antever um viés dessa questão
filosófica.
A sociedade cria
mecanismos realmente eficazes, que diminuem distâncias e nos tornam mais
próximos. Ainda assim, o risco de alienação ou de não correspondermos à nossas
realidades coexiste com a realidade utópica, posto que em seu perfil comum de
rede, você pode definir-se, mesmo que sua visão de si não corresponda com seu avatar,
ou mesmo interagir com outros criando “personas” tanto de si quanto dos que os
cerquem, no afã de aumentar sua aceitação, de
ganhar menções de “curtir” ou de ser “cutucado” com freqüência por novos
seguidores.
As
redes são sim boas formas de comunicação, mas cabe o debate levantado pelo
questionamento implícito: de que elas adiantam sem pontos de vista que mereçam
ser compartilhados ou experiências de vida realmente importantes ou que
resguardem em si o sentido universal de verdade?
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