Propósito de vida: alinhando-se a ele
por Teresa Cristina Pascotto
- crispascotto@hotmail.com
Nosso espírito escolhe e determina nosso propósito de vida. Para cumprir
esse propósito, escolhe condições favoráveis - tipo físico, personalidade,
aspectos negativos de nosso inconsciente, linhagem genética (de nossos
ancestrais), família dentro da qual iremos nascer. Verifica quais serão nossas
chances e possibilidades de cumprirmos nosso propósito a partir dessas
características. Porém, as condições favoráveis para nós, em espírito, não são
tão favoráveis para nós enquanto humanos encarnados dentro da dualidade. Mas
ele cria possibilidades e condições para que isso ocorra e traz consigo
"ferramentas", sabedoria e conhecimentos necessários para esse fim. Mas, ao
encarnarmos e vivermos dentro da nossa realidade física, algumas situações e
circunstâncias acabam nos fazendo desviar de nosso caminho, por conta de nossos
medos e crenças negativas já trazidos de outras vidas, que se manifestam.
Quando estes vêm à tona, os reforçamos com nossas experiências na vida
presente. Para sobrevivermos a isso, criamos nossos mecanismos de defesa e
passamos a viver de forma separada do todo, nos encolhemos dentro de nosso
mundinho interno e ilusório, sempre na tentativa de nos defendermos da ameaça
que acreditamos existir no mundo externo. Isso acaba nos fazendo desviar da trilha
traçada pelo nosso espírito, que nos levaria ao cumprimento de nosso propósito.
E, o pior, nos afasta principalmente do próprio propósito. Sentimos-nos
isolados, sem rumo, sem noção do que viemos fazer, para onde devemos ir, qual o
sentido da nossa vida.
Porém, nosso espírito determina apenas o nosso propósito, ele quer que o cumpramos e fará de tudo para que isso aconteça. Essa determinação é que nos conduz e nos faz tentar de variadas maneiras realizar nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência disso. As possibilidades que ele criou para que isso pudesse acontecer, são apenas possibilidades. Se não as aceitamos e nos desviamos delas, nos afastamos da trilha do propósito e criamos atalhos/desvios, os quais trazem mais dificuldades para nossa vida. Mas ocorre que mesmo que venhamos a escolher esses caminhos que nos afastam - muitas vezes demasiadamente - de nosso propósito, inevitavelmente nosso espírito tentará criar condições para que voltemos à trilha que ele determinou. Muitas vezes, é neste momento que situações muito difíceis em nossa vida ocorrem. Estas são sempre uma oportunidade de repensarmos nossas atitudes diante da vida e de voltarmo-nos para dentro de nós para revermos o que estamos fazendo de nossas vidas. Nem sempre é assim.
O que precisamos fazer é mudar nosso modo de operar. Deveremos rever nossa vida, sem precisar que situações muito ruins nos aconteçam. Para isso basta, em primeiro lugar, desejarmos fazer essa avaliação. Isso requer uma boa dose de coragem, porque se fizermos isso de forma verdadeira, iremos descobrir o quanto estamos vivendo na ilusão e o quanto nossa vida está insatisfatória. Isto pode parecer assustador e é por esse motivo que muitas vezes preferimos fingir que não sabemos o que está nos acontecendo de verdade, quando estamos insatisfeitos, e ficamos culpando o mundo e muitas vezes, até mesmo Deus, por nossas frustrações e dores. O olhar para dentro de nós nos leva a descobrir nossas verdades, saindo do nosso mundo ilusório. Esta atitude auto-responsável nos conduz ao desenvolvimento e realização de nossos anseios internos.
Com este olhar, descobrindo que o único responsável por nossas insatisfações somos nós mesmos, poderemos nos perguntar: O que devo fazer para ter consciência de meu propósito de vida? O que devo fazer para me alinhar a ele para cumpri-lo conforme foi determinado por meu espírito?
Estas perguntas - sem precisar obter respostas racionais - poderão nos trazer o sentido da vida. Isto significa que poderemos desejar nos alinhar com nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência plena dele. Apenas com o desejo desse alinhamento e com a atitude e escolha de nos mantermos conectados a ele, poderemos atrair possibilidades e condições que sejam favoráveis para que isso ocorra.
Novas possibilidades surgirão. Porém, juntamente com elas, nossos medos também se manifestarão. Se estivermos conscientes dessa realidade, prosseguiremos com passos firmes, a despeito de qualquer resistência que nosso medo oponha. Mas, se não conseguirmos agir dessa maneira, provavelmente, por mais que desejemos prosseguir, talvez não consigamos e perderemos a possibilidade que se manifestou. Isto nos tirará um pouco da trilha rumo ao propósito. Com a consciência e aceitação - caso isto ocorra -, conseguiremos lidar com o possível fracasso em nosso intento e entenderemos que uma possibilidade é apenas uma possibilidade. Se a perdermos, não significa que estaremos fadados a viver totalmente fora de nosso alinhamento com nosso propósito, porque este foi determinado por nosso espírito e ele quer que o mesmo seja cumprido. As possibilidades não são determinações, são apenas chances que criamos, junto ao nosso espírito, quando o deixamos se manifestar em nossa vida.
É neste ponto que quero chegar. Se compreendermos que oportunidades se criam e são aceitas por nós, e que podem ou não gerar os resultados que almejamos, poderemos lidar com os aparentes fracassos. Se uma oportunidade que se mostrava perfeita no sentido de finalmente fazer nossa vida acontecer de acordo com nossas expectativas, foi "perdida", precisamos aceitar e desejar que outras possibilidades se manifestem.
Somos nós que criamos essas possibilidades, com nossas intenções internas. Se nossa intenção for de nos mantermos conectados e alinhados com nosso propósito de vida - mesmo que não saibamos ainda qual é esse propósito - deveremos desejar que esse alinhamento ocorra, deveremos nos entregar ao nosso Eu Real, pedindo para que ele nos conecte ao propósito e nos traga as oportunidades adequadas para esse fim e, ainda, que nos faça estar atentos às sabotagens de nosso Ego, que não quer que isso ocorra - ele teme perder o poder. A partir disto, deveremos desejar atrair situações e condições que estejam de acordo com isso, e desejar que todos os nossos pensamentos, sentimentos, palavras, ações e escolhas, sejam feitas dentro desse alinhamento, dentro dessa freqüência vibratória emanada por nosso propósito. Com esta determinação consciente, precisaremos estar atentos aos sinais da vida, fazendo escolhas com o coração. Poderemos fazer estas escolhas apenas observando e sentindo se a oportunidade que se apresenta, nos traz conforto ou desconforto. Obviamente, se nos trouxer conforto, significa que é a escolha de nosso coração.
Porém, nosso espírito determina apenas o nosso propósito, ele quer que o cumpramos e fará de tudo para que isso aconteça. Essa determinação é que nos conduz e nos faz tentar de variadas maneiras realizar nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência disso. As possibilidades que ele criou para que isso pudesse acontecer, são apenas possibilidades. Se não as aceitamos e nos desviamos delas, nos afastamos da trilha do propósito e criamos atalhos/desvios, os quais trazem mais dificuldades para nossa vida. Mas ocorre que mesmo que venhamos a escolher esses caminhos que nos afastam - muitas vezes demasiadamente - de nosso propósito, inevitavelmente nosso espírito tentará criar condições para que voltemos à trilha que ele determinou. Muitas vezes, é neste momento que situações muito difíceis em nossa vida ocorrem. Estas são sempre uma oportunidade de repensarmos nossas atitudes diante da vida e de voltarmo-nos para dentro de nós para revermos o que estamos fazendo de nossas vidas. Nem sempre é assim.
O que precisamos fazer é mudar nosso modo de operar. Deveremos rever nossa vida, sem precisar que situações muito ruins nos aconteçam. Para isso basta, em primeiro lugar, desejarmos fazer essa avaliação. Isso requer uma boa dose de coragem, porque se fizermos isso de forma verdadeira, iremos descobrir o quanto estamos vivendo na ilusão e o quanto nossa vida está insatisfatória. Isto pode parecer assustador e é por esse motivo que muitas vezes preferimos fingir que não sabemos o que está nos acontecendo de verdade, quando estamos insatisfeitos, e ficamos culpando o mundo e muitas vezes, até mesmo Deus, por nossas frustrações e dores. O olhar para dentro de nós nos leva a descobrir nossas verdades, saindo do nosso mundo ilusório. Esta atitude auto-responsável nos conduz ao desenvolvimento e realização de nossos anseios internos.
Com este olhar, descobrindo que o único responsável por nossas insatisfações somos nós mesmos, poderemos nos perguntar: O que devo fazer para ter consciência de meu propósito de vida? O que devo fazer para me alinhar a ele para cumpri-lo conforme foi determinado por meu espírito?
Estas perguntas - sem precisar obter respostas racionais - poderão nos trazer o sentido da vida. Isto significa que poderemos desejar nos alinhar com nosso propósito, mesmo que não tenhamos consciência plena dele. Apenas com o desejo desse alinhamento e com a atitude e escolha de nos mantermos conectados a ele, poderemos atrair possibilidades e condições que sejam favoráveis para que isso ocorra.
Novas possibilidades surgirão. Porém, juntamente com elas, nossos medos também se manifestarão. Se estivermos conscientes dessa realidade, prosseguiremos com passos firmes, a despeito de qualquer resistência que nosso medo oponha. Mas, se não conseguirmos agir dessa maneira, provavelmente, por mais que desejemos prosseguir, talvez não consigamos e perderemos a possibilidade que se manifestou. Isto nos tirará um pouco da trilha rumo ao propósito. Com a consciência e aceitação - caso isto ocorra -, conseguiremos lidar com o possível fracasso em nosso intento e entenderemos que uma possibilidade é apenas uma possibilidade. Se a perdermos, não significa que estaremos fadados a viver totalmente fora de nosso alinhamento com nosso propósito, porque este foi determinado por nosso espírito e ele quer que o mesmo seja cumprido. As possibilidades não são determinações, são apenas chances que criamos, junto ao nosso espírito, quando o deixamos se manifestar em nossa vida.
É neste ponto que quero chegar. Se compreendermos que oportunidades se criam e são aceitas por nós, e que podem ou não gerar os resultados que almejamos, poderemos lidar com os aparentes fracassos. Se uma oportunidade que se mostrava perfeita no sentido de finalmente fazer nossa vida acontecer de acordo com nossas expectativas, foi "perdida", precisamos aceitar e desejar que outras possibilidades se manifestem.
Somos nós que criamos essas possibilidades, com nossas intenções internas. Se nossa intenção for de nos mantermos conectados e alinhados com nosso propósito de vida - mesmo que não saibamos ainda qual é esse propósito - deveremos desejar que esse alinhamento ocorra, deveremos nos entregar ao nosso Eu Real, pedindo para que ele nos conecte ao propósito e nos traga as oportunidades adequadas para esse fim e, ainda, que nos faça estar atentos às sabotagens de nosso Ego, que não quer que isso ocorra - ele teme perder o poder. A partir disto, deveremos desejar atrair situações e condições que estejam de acordo com isso, e desejar que todos os nossos pensamentos, sentimentos, palavras, ações e escolhas, sejam feitas dentro desse alinhamento, dentro dessa freqüência vibratória emanada por nosso propósito. Com esta determinação consciente, precisaremos estar atentos aos sinais da vida, fazendo escolhas com o coração. Poderemos fazer estas escolhas apenas observando e sentindo se a oportunidade que se apresenta, nos traz conforto ou desconforto. Obviamente, se nos trouxer conforto, significa que é a escolha de nosso coração.
“Ao realizar o nosso único propósito na vida, o homem alcança perfeição
e tranqüilidade, prazer ilimitado e a possibilidade de transformar o tempo e o
espaço, enquanto ainda vivendo nesse mundo.”
(A Cabala Revelada por Anthony Kosinec)
A Chave para a Sabedoria Oculta
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