DESAPEGUE-SE DE SUA PERSONALIDADE: Aprenda a desempenhar um papel
Gostaria
que prestasse especial atenção à afirmação que coloco a seguir. O seu futuro
não é determinado pela sua personalidade! De fato, a sua personalidade nem
sequer é determinada pela noção que tem de si mesmo. Não existe nenhum código
genético em si que determine aquilo que irá ser. Você é o “pensador” que
determina aquilo que você irá ser. A forma como você age na sua vida, determina
aquilo em que você se torna. Na verdade, nós estamos sempre a ser alguma coisa,
dado que estamos sempre a expressar um determinado comportamento. O
tempo/espaço que temos entre a leitura que fazemos de um estímulo e a
resposta a esse mesmo estímulo, ”vive” a possibilidade de expressão do
nosso eu, é nesse tempo que expressamos aquilo que somos, é nesse
intervalo de tempo que aquilo que somos e a forma como pensamos tem a
oportunidade de expressar-se.
O LADO NEGATIVO DA PERSONALIDADE
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL
Talvez
a realização mais importante que um indivíduo pode fazer na sua busca de
crescimento pessoal é que não existe uma fórmula única que define o caminho
para o sucesso. Todos nós temos metas e prioridades diferentes em diferentes
alturas da nossa vida, o que significa que diferentes atividades e atitudes que
vamos tendo na nossa vida, podem fazer-nos sentir igualmente bem acerca de nós
mesmos quando representamos diferentes papéis. Nós também temos diferentes
pontos fortes e fraquezas naturais que fazem parte da nossa forma de ser.
Então, de que forma podemos nós sentirmo-nos bem sucedidos nas nossas vidas?
PERCEBA
O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ
Cada
tipo de pessoa tem uma idéia diferente do que significa ser bem
sucedido. O auto-conhecimento é um objetivo comum que nos ajuda a
alcançar o sucesso pessoal. Assim, muitas pessoas estão aceitando para si
a idéia de outros acerca do que significa ser ter sucesso, e isto acontece
porque não têm conhecimento do que é verdadeiramente importante para elas. Isso
é completamente normal, mas pode transforma-se em algo prejudicial se não
tivermos os devidos cuidados. Todos nós seguimos algumas pessoas que nos
servem de modelos, influenciam as nossas opiniões, no entanto é importante
percebermos que podem ter valores básicos que são bastante diferentes dos
nossos. Se este for o caso, é importante reconhecer que a discrepância entre o
que foi ensinado como sendo verdadeiramente importante e, aquilo
que pessoalmente acreditamos que seja realmente importante é devido a uma
diferença de perspectiva, entre nós e o modelo.
RECONHEÇA
AS SUAS FRAQUEZAS SEM SE ESCONDER ATRÁS DELAS
À
medida que vamos melhorando o nosso auto-conhecimento
e percebermos que os nossos verdadeiros objetivos podem ser muito
libertadores, não devemos descartar as regras da sociedade em que vivemos.
Devemos reconhecer que os sistemas de valor, crenças e ideais das outras
pessoas não são menos importantes que os nossos. E devemos reconhecer
e aceitar que vivemos numa sociedade na qual certos tipos de personalidade e
comportamentos são mais adequados para determinadas tarefas. Esta é uma chave
que abrirá a porta para o desenvolvimento pessoal. Existem muitos
obstáculos ao desenvolvimento pessoal, mas talvez o maior de todos seja
cristalizarmos aquilo a que chamamos de personalidade.
PROCURAR O EQUILÍBRIO
AMPLIANDO
A VISÃO E O DESENVOLVIMENTO PESSOAL
Então,
como é que vamos perceber o que é verdadeiramente importante para nós? Como
reconhecemos as nossas fraquezas, e aprendemos a não nos escondermos por
trás delas? Como nos tornamos equilibrados? Como é que vamos ampliar a nossa
visão que nos indique o caminho para o desenvolvimento pessoal e
sucesso?
A
reter: A
expressão do nosso pensamento materializa-se nas nossas ações e as nossas ações
descrevem a nossa personalidade.
Desta
forma, nós vamos sendo um construto de nós mesmos, perante a maior ou
menor capacidade que temos para gerir e criar intencionalmente os nossos
pensamentos e conseqüentes ações. Como o pensamento é um “coisa” nossa, a qual
podemos gerir e orientar (pelo menos temos essa possibilidade), quer
dizer que podemos intencionalmente determinar aquilo que somos e/ou queremos
vir a ser: a nossa
personalidade. Não somos indivíduos estáticos, estamos
constantemente a aprender (mesmo que tenhamos pouca consciência disso). Temos
essa possibilidade devido à grande plasticidade cerebral, isto permite-nos,
moldarmo-nos a nós mesmos, se tivermos essa consciência, quisermos e soubermos
como o podemos fazer.
Existe
uma frase de expressão Inglesa, mas lapidada pelo tão célebre Sonho
Americano que transmite a noção do que descrevi anteriormente: Self Made Man
O LADO NEGATIVO DA PERSONALIDADE
A
noção de personalidade pode promover más interpretações, pode promover
categorizações não-adaptativas que nos podem prejudicar em alguns cenários, onde
a nossa suposta personalidade não se encaixa ou estar totalmente inadequada à
situação. Todos representamos imensos papéis na nossa vida: o de filho, pais,
irmãos, companheiro, colega, amigo, vizinho, empregado, patrão, entre outros.
Certamente, que a nossa atitude difere de papel para papel, ainda que o
esqueleto da nossa identidade seja o suporte e o reservatório das nossas
expressões, iremos expressar-nos de forma distinta quando representamos os
distintos papéis. Uns mais que outros, todos temos um grau de flexibilidade nas
nossas ações e formas de pensar, quando maior a flexibilidade de pensamento,
maior será a capacidade de adaptação e adequação nas representações da nossa
vida.
A
rigidez da nossa personalidade, assim como a rigidez do nosso pensamento, pode
provocar-nos a “ilusão” de uma personalidade muito vincada (o que na linguagem
popular, dizemos de personalidade forte). Isto não é de todo uma
vantagem, evoluímos, aprendemos e adaptamo-nos, essencialmente por termos
conseguido desempenhar vários papéis, por conseguirmos mudar ao longo dos
tempos. Por sabermos como ser e como agir num determinado cenário. Podemos
expressar aquilo que somos de forma adequada e adaptativa a inúmeras
situações, com diferentes soluções, sem necessariamente deixarmos de ser aquilo
que queremos vincadamente (desadequadamente) ser. Nós não somos o
nosso pensamento, nós somos aquele que pensa o pensamento. O nosso pensamento
cristalizado funciona como uma âncora, não nos deixa sair do “pensamento” a que
estamos agarrados. E isto pode ser uma desvantagem, é negativo na grande
maioria das vezes.
DESENVOLVIMENTO
PESSOAL
Talvez
a realização mais importante que um indivíduo pode fazer na sua busca de
crescimento pessoal é que não existe uma fórmula única que define o caminho
para o sucesso. Todos nós temos metas e prioridades diferentes em diferentes
alturas da nossa vida, o que significa que diferentes atividades e atitudes que
vamos tendo na nossa vida, podem fazer-nos sentir igualmente bem acerca de nós
mesmos quando representamos diferentes papéis. Nós também temos diferentes
pontos fortes e fraquezas naturais que fazem parte da nossa forma de ser.
Então, de que forma podemos nós sentirmo-nos bem sucedidos nas nossas vidas?
PERCEBA
O QUE É IMPORTANTE PARA VOCÊ
Cada
tipo de pessoa tem uma idéia diferente do que significa ser bem
sucedido. O auto-conhecimento é um objetivo comum que nos ajuda a
alcançar o sucesso pessoal. Assim, muitas pessoas estão aceitando para si
a idéia de outros acerca do que significa ser ter sucesso, e isto acontece
porque não têm conhecimento do que é verdadeiramente importante para elas. Isso
é completamente normal, mas pode transforma-se em algo prejudicial se não
tivermos os devidos cuidados. Todos nós seguimos algumas pessoas que nos
servem de modelos, influenciam as nossas opiniões, no entanto é importante
percebermos que podem ter valores básicos que são bastante diferentes dos
nossos. Se este for o caso, é importante reconhecer que a discrepância entre o
que foi ensinado como sendo verdadeiramente importante e, aquilo
que pessoalmente acreditamos que seja realmente importante é devido a uma
diferença de perspectiva, entre nós e o modelo.
Se
nós gastamos o nosso tempo e esforço tentando encontrar alguém que nos dê
a sua idéia de sucesso, e ignorarmos ou menosprezarmos as mensagens
conflituosas da nossa própria mente, então por certo estaremos a traçar um
caminho para o esgotamento e infelicidade. Perceber o que é verdadeiramente
importante para nós é um grande passo para alcançar o sucesso pessoal.
RECONHEÇA
AS SUAS FRAQUEZAS SEM SE ESCONDER ATRÁS DELAS
À
medida que vamos melhorando o nosso auto-conhecimento
e percebermos que os nossos verdadeiros objetivos podem ser muito
libertadores, não devemos descartar as regras da sociedade em que vivemos.
Devemos reconhecer que os sistemas de valor, crenças e ideais das outras
pessoas não são menos importantes que os nossos. E devemos reconhecer
e aceitar que vivemos numa sociedade na qual certos tipos de personalidade e
comportamentos são mais adequados para determinadas tarefas. Esta é uma chave
que abrirá a porta para o desenvolvimento pessoal. Existem muitos
obstáculos ao desenvolvimento pessoal, mas talvez o maior de todos seja
cristalizarmos aquilo a que chamamos de personalidade.
Por
exemplo, há situações em que é mais apropriado e eficaz mostrar compaixão e
carinho (um sentimento), em vez de uma lógica impessoal
(um pensamento). Da mesma forma, existem situações que exigem o uso
da lógica impessoal para melhor tomar uma decisão, na qual o
ponto de vista mais subjetivo da função sentimento é inadequado e ineficaz.
Pessoas com uma preferência para orientarem os seus padrões mentais
através dos sentimentos poderão ter uma vantagem natural sobre os que usam o
pensamento lógico, em situações que exigem compaixão e consciência de outras
emoções. Por outro lado, pessoas com uma preferência para orientarem os seus
padrões mentais para o pensamento lógico terão uma vantagem natural
sobre as pessoas que utilizam os padrões de pensamento sentimentais, em
situações que requerem a capacidade de tomar uma decisão baseada em dados
impessoais.
Dica: Arrisco a dizer que a pessoa que
consegue articular-se entre os dois pólos, adequa-se melhor às circunstâncias
de vida, sendo mais flexível, assertivo e consciente do seu papel a
desempenhar.
À
medida que aprendemos sobre o nosso tipo de personalidade e os tipos de
personalidade dos outros, ficamos capacitados com uma compreensão acerca
da razão porque algumas pessoas reagem de forma diferente em situações
diferentes. Quando fazemos avaliações ou interpretações colocadas no contexto
dos Tipos Psicológicos, podemos aceitar e compreender melhor o comportamento
das pessoas que são diferentes dos nossos. Estas percepções são extremamente
úteis e poderosas para nós como indivíduos. No entanto, se estamos preocupados
com o crescimento como indivíduos, devemos ter um cuidado acrescido para
não usar o nosso tipo de personalidade como uma desculpa ou como um clichê para
o nosso comportamento inadequado. Ainda que seja útil e enriquecedor perceber
que o comportamento inadequado de uma outra pessoa pode ser devido ao seu tipo
de personalidade, não podemos usar o mesmo raciocínio em nós mesmos. Devemos
reconhecer que o nosso tipo de personalidade tem pontos fracos, mas temos que
usar esse conhecimento para melhorar esses mesmos pontos fracos ao invés
de desculparmos as nossas fraquezas.
A
reter: Nós não
podemos ser responsáveis pelo comportamento das outras pessoas, mas podemos
aprender a gerir e controlar o nosso próprio comportamento.
Assim,
se percebemos que alguém parece ser incapaz de tomar uma decisão
impessoal que tenha de ser olhada com desapego da perspectiva humana,
devemos dizer a nós mesmos: “Ah
ha, aqui está alguém que tem um padrão mental sentimental. Esta pessoa comete
alguns erros de raciocínio, e é por isso que se comporta desta maneira”. No
entanto, se nós mesmos tivermos um padrão mental sentimental, perante uma
situação que requer uma abordagem impessoal, não devemos dizer a nós mesmos “Eu tenho um padrão mental
sentimental, e não posso esperar conseguir tomar decisões baseadas em fatos
puramente impessoais e lógicos”. Esse tipo de racionalização para o
comportamento é, certamente, uma maneira fácil de sair de uma situação, mas
reforça a fraqueza, tornando-se cada vez mais fraca.
PROCURAR O EQUILÍBRIO
A
maioria das falhas associadas a qualquer tipo de personalidade é resultado da
cristalização e uso excessivo do tipo de função dominante da personalidade, na
medida em que as outras funções secundárias tornam-se escravas da
função dominante. Embora seja natural para cada personalidade ser governada
pela sua função dominante, torna-se um problema quando as funções de apoio não
são levadas em consideração, ficando preteridas e impedidas de desenvolver-se
plenamente por conta própria, porque estão muito ocupadas “servindo ao mestre”.
Em tais casos, a nossa personalidade (nós mesmos) pode tornar-se
bastante desequilibrada.
Da
mesma forma, uma personalidade que se tem desenvolvido com o objetivo de
servir a função dominante acima de todas as outras, muitas vezes resulta
numa pessoa que está em desequilíbrio. Em casos severos, os pontos fracos são
muitas vezes bastante evidentes para os outros. Um desequilíbrio tão
drástico não é comum, e pode ser o resultado do elevado stress contínuo e
extremo. Muitos de nós temos momentos nas nossas vidas durante os quais somos
forçados ao ponto de chegarmos a um estado de desequilibro considerado grave.
As pessoas que permanecem nesse estado de desequilibro por períodos alargados,
podem estar a enfrentar problemas psicológicos ou problemas pessoais que
necessitam de ser melhorados, e deve procurar ajuda profissional.
A
saber: O mais
comum é que as pessoas exibam os pontos fortes e fracos do seu tipo de
personalidade. É natural e saudável que cada tipo de personalidade seja
governado por uma função dominante, e que as outras funções suportem a
dominante.
Não
pretendo passar a idéia que as pessoas devem passar a ter outro tipo de
personalidade, ou que devem alcançar um perfeito equilíbrio entre as várias
funções da sua personalidade. Longe disso. Por definição, um reino precisa
de um rei, e uma personalidade necessita de uma função dominante. No entanto,
um reino com um rei bem desenvolvido e eficaz (a função dominante), que tem
conselheiros bem treinados e educados (as funções de apoio), vai prosperar mais
do que o reino governado por um rei negligente que é apoiado por assessores
inexperientes.
Como
podemos constatar, o equilíbrio e o sucesso são termos relativos. Eles têm um
significado diferente para cada um dos tipos de personalidade (existem 16 tipos
de personalidade de acordo com o teste de personalidade 16PF elaborado pelo
psicólogo Raymond B. Cattell que definiu a personalidade como: “é o que permite
uma previsão do que uma pessoa vai fazer numa determinada situação”.
Uma
declaração usando ambos os termos é verdadeira para todos os tipos de
personalidade: Equilíbrio
é a chave para o sucesso.
AMPLIANDO
A VISÃO E O DESENVOLVIMENTO PESSOAL
Então,
como é que vamos perceber o que é verdadeiramente importante para nós? Como
reconhecemos as nossas fraquezas, e aprendemos a não nos escondermos por
trás delas? Como nos tornamos equilibrados? Como é que vamos ampliar a nossa
visão que nos indique o caminho para o desenvolvimento pessoal e
sucesso?
Não
existe um guia ou um livro de instruções que nos faça ser bem sucedidos.
Os tipos psicológicos são uma poderosa ajuda na nossa busca
pela excelência, mas não é a solução. É um modelo que irá ajudá-lo a expandir a
sua compreensão da natureza humana. Uma melhor compreensão de si mesmo e dos
outros vão ajudá-lo a encontrar, seguir ou expandir o seu caminho. Uma consciência e aceitação do fato de
que uma função da personalidade pode ser mais eficaz do que outra função numa
determinada situação, irá ajudá-lo a compreender a relevância do crescimento
pessoal para a sua vida. E isto é engrandecedor, é um oásis
perante a cristalização dos nossos hábitos e formas de ser.
Carl
Jung identificou um processo de crescimento pessoal que ele chamou de
individuação, que é essencialmente a realização consciente do seu verdadeiro
eu, para além do Ego que é apresentado pela sua consciência.
Na
minha atividade profissional enquanto psicólogo e na intervenção com as pessoas
que me procuram e necessitam de ajuda, implicitamente trabalho no
desenvolvimento pessoal dessa pessoa. Os esforços que faço na
tentativa para ajudar as pessoas a desenvolver-se materializa-se na
tentativa de fazer perceber que as suas perspectivas pessoais e idéias
conscientes são apenas uma pequena parte de quem elas são, e que quanto mais
elas tentam desenvolver e defender esse “eu” superficial, ainda ficam longe do
seu verdadeiro eu.
Esta
percepção ajuda a pessoa a tomar consciência que apesar de na vida termos
determinados traços mais vincados da nossa personalidade, estes nem sempre são
adequados a algumas situações e deveremos ser flexíveis o suficiente para
conseguir manifestar alguns traços secundários que se adaptam melhor à situação
ou ao papel que estamos na altura a desempenhar.
É
imperativo, que levemos em consideração que por vezes um distanciamento de
determinados traços dominantes permite-nos perspectivar alternativas aos
comportamentos vincados, e aos velhos processos de raciocínio que nos inibem o
crescimento e a adequação às constantes mudanças nos diferentes papéis que
desempenhamos ao longo da vida.
Fonte: http://www.escolapsicologia.com/desapegue-se-da-sua-personalidade-aprenda-a-desempenhar-um-papel/
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