A NATUREZA DO CAMINHO INTERIOR
Eckhart Tolle
Também necessitamos da
natureza para que nos ensine o caminho para
casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes. Dependemos
da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos
perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem. Esquecemos-nos de Ser: de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de
estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não
significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso
dentro de ti mesmo. Então eles te transmitem algo de sua essência. Sente
quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com
o que são e com onde estão.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reino,
permanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos. Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois. Não vivem por
meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se
em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade. Não se afastaram da totalidade exigindo uma
existência separada: “eu”, o grande criador de conflitos.
Tu não criaste teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana. É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza. Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno,
sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento,
não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser. Unicamente vês a forma e não
estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado. O pensamento
reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da
natureza, também está dentro de ti. Cada um deles é ele mesmo. Eles têm uma
enorme dignidade, inocência, santidade. No momento em que olhas além dos
rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
A respiração é natural. O ar que respiras é natural, como o próprio processo
de respirar. Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem
respira.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua
própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela. Este é um
exercício que cura e energiza consideravelmente. Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento
e atingir a consciência incondicionada. Precisas que a natureza te ensine e
te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza. Todos somos parte da Vida Única que se
manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão,
todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade
que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor
ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida. A natureza existe em uma quietude
inocente que é anterior à aparição do pensamento. Quando os seres humanos
se aquietam, vão além do pensamento. A quietude que está além do
pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude. Este é o presente dela para ti. Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma. Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência. Este é o teu presente para a natureza. É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.
casa, o caminho para sairmos da prisão de nossas mentes. Dependemos
da natureza não só para a nossa sobrevivência física.
Nós nos perdemos no fazer, no pensar, no recordar, no antecipar; estamos
perdidos em um complexo labirinto, em um mundo de problemas.
Esquecemos aquilo que as rochas, as plantas e os animais já sabem. Esquecemos-nos de Ser: de sermos nós mesmos, de estar em silêncio, de
estar onde está a vida: Aqui e Agora.
Focalizar a atenção em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não
significa “pensar neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles.
Ao perceber isto, tu também entras em um lugar de profundo repouso
dentro de ti mesmo. Então eles te transmitem algo de sua essência. Sente
quão profundamente descansam no Ser, completamente unificados com
o que são e com onde estão.
Quando caminhares ou descansares na natureza, honra este reino,
permanecendo aí plenamente. Acalma-te. Olha. Escuta.
Observa como cada planta e cada animal são completamente eles mesmos. Diferentemente dos humanos, não estão divididos em dois. Não vivem por
meio de imagens mentais de si mesmos, e por isso não precisam preocupar-se
em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas com a totalidade. Não se afastaram da totalidade exigindo uma
existência separada: “eu”, o grande criador de conflitos.
Tu não criaste teu corpo, nem és capaz de controlar as funções corporais.
Em teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana. É a mesma inteligência que sustenta tudo na natureza. Para aproximar-te ao máximo desta inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno,
sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento,
não podes sentir sua plenitude de vida, seu ser. Unicamente vês a forma e não
estás consciente da vida que a anima, do mistério sagrado. O pensamento
reduz a natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios, conhecimento, ou a algum outro propósito prático.
Observa, sente um animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da
natureza, também está dentro de ti. Cada um deles é ele mesmo. Eles têm uma
enorme dignidade, inocência, santidade. No momento em que olhas além dos
rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que não pode ser compreendida pelo pensamento.
A respiração é natural. O ar que respiras é natural, como o próprio processo
de respirar. Dirige a atenção à tua respiração e percebe que não és tu quem
respira.
Conecta-te com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua
própria respiração e aprendendo a manter tua atenção nela. Este é um
exercício que cura e energiza consideravelmente. Produz uma mudança de consciência que te permite ultrapassar o mundo conceitual do pensamento
e atingir a consciência incondicionada. Precisas que a natureza te ensine e
te ajude a reconectar-te com teu Ser.
Não estás separado da natureza. Todos somos parte da Vida Única que se
manifesta em incontáveis formas em todo o universo, formas que estão,
todas elas, completamente interconectadas.
Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade
que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor
ou a esta árvore.
Pensar é uma etapa na evolução da vida. A natureza existe em uma quietude
inocente que é anterior à aparição do pensamento. Quando os seres humanos
se aquietam, vão além do pensamento. A quietude que está além do
pensamento contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência.
A natureza pode levar-te à quietude. Este é o presente dela para ti. Através de ti, a natureza toma consciência de si mesma. Quando percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua consciência. Este é o teu presente para a natureza. É como se a natureza tivesse ficado à tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.
Parabéns amigo e obrigada pelo privilégio de sermos amigos. Namastê!
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