Na 3ª Lei de Newton não existe ação sem uma reação
Recebi o e-mail (abaixo) do advogado, poeta e
escritor João Francisco Rogowski:
“Queridos amigos
integrantes dessa confraria de Mentes que Brilham..(*)
Tenho
sorvido avidamente todos os vossos comentários, e, diante de tamanha erudição e
domínio da matéria, fiquei a me questionar o que eu poderia acrescentar?
Após
ler atentamente o texto da Bióloga Eliziane Mello, muito bem pautado e
esclarecedor, conclui o obvio ululante, eu não poderia acrescentar mais nada.
Além
do que, não iria me repetir explicitando meus posicionamentos e teses, até
mesmo teológicas, em relação à ecologia, nem falar da minha militância no Movimento SOS Vida, coisas que já
estais cansados de saber.
De
repente recordei-me de uma história verídica e que gostaria de dividir com
vossas mercês.
Carl-Gustaf
Severin é um Pastor sueco, meu ex-professor, homem muito alegre e bem humorado,
extrovertido, de temperamento predominantemente sanguíneo, bem diferente dos
fleumáticos suecos, mais se parece com carioca. A cegonha cometeu um enorme
erro quando o entregou na Europa e eu na América do Sul.
O
irmão de sua esposa é produtor rural na Suécia e estava enfrentando alguns
reveses na fazenda, infestação de pragas na lavoura, animais doentes, muitos
gastos com pesticidas, remédios e vacinas.
Então
ele foi à cidade de Uppsala (Sweden) visitar os parentes e pediu ao cunhado
pastor que orasse por ele. Carl-Gustaf com a irreverência que lhe é peculiar
disse: “ore você mesmo”!
E lhe
ensinou como orar. Disse-lhe que caminhasse em meio às plantações orando em voz
alta, abençoando a vegetação, agradecendo pela multiplicação das sementes, etc.
e tal. A mesma coisa em relação aos animais.
O
homem era meio incrédulo, de início resistiu, achou isso algo um tanto
fantasioso, enquanto isso, os seus negócios só pioravam.
Já no
auge do desespero decidiu experimentar a fórmula indicada pelo cunhado e passou
a seguir as instruções, orando várias vezes ao dia nos quatro cantos de sua
propriedade.
Não
tardou para que começasse a constatar mudanças na situação, as pragas recuaram
da lavoura, os animais passaram a reagir contra as doenças, por conseguinte, os
gastos com pesticidas e remédios foram diminuindo gradualmente.
O
tempo transcorria e as mudanças continuavam a ocorrer na mesma proporção em que
ele perseverava na suas orações.
Passou
a colher de forma super abundante, os animais saudáveis e belos se
multiplicavam de uma forma antes nunca vista.
Seu
pai, também fazendeiro, sogro Carl-Gustaf, igualmente um tanto cético, após ver
os milagres ocorridos na propriedade do filho, adotou a mesma prática.
Resumo
da história, há uma inteligência cósmica na natureza, uma sabedoria que permeia
os átomos, tudo é vivo e tudo é vida, coisas simples que os índios sempre
souberam mas que o homo burraudus desconhece.
Quando
passamos a respeitar a natureza ela também nos respeita, quando passamos a
amá-la ela também nos ama, quando a protegemos, e, mesmo fazemos o bem a ela de
alguma forma, nem que seja orando por ela como nesta história, ela se esmera
para fazer o bem a nós outros. “Dai e dar-se-vos-á; boa medida,
recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; (Lucas 6:38).
É
isso aí!
Parabéns
ao Ruy Gessinger e a todos que, cada qual a sua maneira, clamam em defesa da
natureza.
Pela
saudade que estou dos colóquios com meu querido Alfredo Foerster, hoje decidi
escrever na segunda pessoa do plural, já que ele, de vez em quando ele gosta de
usar expressões como “vossa mercê” e também para homenagear os meus
companheiros doMIL: Movimento
Internacional Lusófono, movimento cultural e cívico de todos os países da
CPLP e também os colegas Portal CEN-
Sociedade Lítero-cultural com sede em Lisboa, cujo objetivo é a divulgação da
cultura lusófona em todos os países de língua portuguesa, a qual eu tenho
orgulho de integrar.
Fraternal
abraço.
Rogowski”.
(*) Assistam ao
vídeo sobre as Mentes que brilham na escuridão e iluminam o caminho (aqui).Fonte: ecolizi.blogspot.com
Veja também:
EFEITO ISAIAS
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